No último domingo fizemos mais um ótimo passeio. Até o Núcleo Curucutu, que fica no Parque Estadual da Serra do Mar.
Saiba mais sobre ele:
NÚCLEO CURUCUTU
Parque Estadual da Serra do Mar
Localização: Estado de São Paulo
Municípios: São Paulo (5.506,97hec - 9,45%), Juquitiba (2.941,22hec - 11,08%), Itanhaém (21.094,46hec - 79,47%).
Superfície aproximada: 26.542,65 hectares.
Em 1958 a Fazenda Curucutu, produtora de carvão, foi adquirida pelo Governo do Estado e tornou os 12.029,00 hectares em Reserva Florestal, através do Serviço Florestal do Estado - Seção de Reservas da Capital, a qual além de garantir a integridade física da área, desenvolvia pesquisas objetivando a recuperação da área desflorestada com espécie de rápido crescimento, onde a partir de 1963 foram produzidas e cultivadas aproximadamente 63.000 árvores de Pinus elliopti. O nome Curucutu tem origem indígena; a região apresenta uma fauna e flora singular, com pequenos roedores, insetos e répteis endêmicos, muito apreciados por aves de rapina, em particular as de hábito noturnos. Acredita-se que, durante a migração dos índios guaranis em busca de lugares altos, ao alcançarem estes campos, no alto da Serra, depararam com enorme quantidade destas aves (corujas) e batizaram a região com algo relacionado ao local, ou seja, Curucutu - espécie de coruja. Acredita-se existirem mais de cinco espécies, entre elas a suindara com aproximadamente 60 cm de envergadura.
É onde se situam as cabeceiras dos rios Capivari, Embu-Guaçu, Itariri e Mambu. Essa crista da Serra do Mar, com mais de 800 metros de altura, é coberta por rara mata nebular, com arbustos baixos e samambaias onde se abrigam répteis, pequenos roedores e insetos raros como os gafanhotos gigantes, petiscos muito apreciados pela morucututu e suindara (dois tipos de corujas). Aberto aos visitantes ecológicos, o espaço é também usado pelos pesquisadores.
Hoje, o parque mantém somente duas trilhas abertas para os visitantes. A mais longa é a Trilha do Mirante, que leva até o topo de um morro onde está encravado o marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba. De lá de cima dá para ver o mar. Ao todo são 2.260 metros de caminhada. Lá de cima dá para ver o mar de morros e serranias e nenhum vestígio da grande metrópole. Numa elevação próxima fica uma antiga capela, usada pelos funcionários da velha fazenda de carvão para fazer suas orações. Na verdade, ali houve a destruição toda a vegetação nativa da parte continental da serra. As árvores centenárias foram arrancadas e queimadas em fornos feitos nos barrancos. Os recursos combustíveis da Mata Atlântica, na virada do século XIX, equivaliam a 6,2 bilhões de toneladas de carvão. A indústria paulista foi movida pela floresta. Hoje, dá para sentir, durante esse curto trajeto, a recuperação da mata, que já está no padrão de secundária tardia. Nesse estágio, as árvores chegam, no máximo a 10 metros. Próximo à sede do parque, no começo da trilha, existe um bosque de pinus plantado pelo governo. São cerca de 60 mil árvores de bom porte.
A segunda caminhada é pela Trilha da Bica. Segue por 1.100 metros em meio ao tapete de esporões de pinheiros até chegar a uma canaleta de bambu de onde jorra um grosso filete de água límpida, um pequeno poço com pedras no fundo. Mais acima há uma pequena cascata e também um outro poço maior.
A terceira, a Trilha do Avião, em formato circular, tem seis mil metros de percurso. Segue da sede até o topo de um morrete próximo onde caiu um avião Cessna, há alguns anos. Os destroços ainda permanecem por lá.
Na sede do parque há construções e um galpão onde são realizadas palestras e conferências sobre educação ambiental. O núcleo só dispõe de alojamento para pesquisadores. Nos arredores é possível fazer camping selvagem. A região não dispõe de bares ou restaurantes. As comunidades locais estão organizando serviços de refeições caseiras para os visitantes.
Fonte: http://www.itanhaem.sp.gov.br/secretarias/habitacao/curucutu.htm
Não sabíamos como chegar até lá. Então pelalamos até o Cipó e começamos a seguir o percurso indicado nestes mapas da rua. (Menghe, imitando a "moça do tempo")
Estrada do Mambu.
Mais estrada do Mambu. A paisagem é linda.
Até que de repente:
Itanhaém? Será possível?
Continuamos seguindo os mapas...
Até que... Chegamos!
Subindo a trilha para o mirante.
Marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba.
Mirante... Vimos o mar lá embaixo sim!!!
Nós: Bruna, Gerson, Joice, Menghe, Cleber, Wesley, Paulo Paiakan, Renato e o funcionário do núcleo Curucutu.
Descendo pela trilha da bica. Molhamos os pés.
E Jubileu, o ganso flanelinha. Cuidado com ele!
Saiba mais sobre ele:
NÚCLEO CURUCUTU
Parque Estadual da Serra do Mar
Localização: Estado de São Paulo
Municípios: São Paulo (5.506,97hec - 9,45%), Juquitiba (2.941,22hec - 11,08%), Itanhaém (21.094,46hec - 79,47%).
Superfície aproximada: 26.542,65 hectares.
Em 1958 a Fazenda Curucutu, produtora de carvão, foi adquirida pelo Governo do Estado e tornou os 12.029,00 hectares em Reserva Florestal, através do Serviço Florestal do Estado - Seção de Reservas da Capital, a qual além de garantir a integridade física da área, desenvolvia pesquisas objetivando a recuperação da área desflorestada com espécie de rápido crescimento, onde a partir de 1963 foram produzidas e cultivadas aproximadamente 63.000 árvores de Pinus elliopti. O nome Curucutu tem origem indígena; a região apresenta uma fauna e flora singular, com pequenos roedores, insetos e répteis endêmicos, muito apreciados por aves de rapina, em particular as de hábito noturnos. Acredita-se que, durante a migração dos índios guaranis em busca de lugares altos, ao alcançarem estes campos, no alto da Serra, depararam com enorme quantidade destas aves (corujas) e batizaram a região com algo relacionado ao local, ou seja, Curucutu - espécie de coruja. Acredita-se existirem mais de cinco espécies, entre elas a suindara com aproximadamente 60 cm de envergadura.
É onde se situam as cabeceiras dos rios Capivari, Embu-Guaçu, Itariri e Mambu. Essa crista da Serra do Mar, com mais de 800 metros de altura, é coberta por rara mata nebular, com arbustos baixos e samambaias onde se abrigam répteis, pequenos roedores e insetos raros como os gafanhotos gigantes, petiscos muito apreciados pela morucututu e suindara (dois tipos de corujas). Aberto aos visitantes ecológicos, o espaço é também usado pelos pesquisadores.
Hoje, o parque mantém somente duas trilhas abertas para os visitantes. A mais longa é a Trilha do Mirante, que leva até o topo de um morro onde está encravado o marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba. De lá de cima dá para ver o mar. Ao todo são 2.260 metros de caminhada. Lá de cima dá para ver o mar de morros e serranias e nenhum vestígio da grande metrópole. Numa elevação próxima fica uma antiga capela, usada pelos funcionários da velha fazenda de carvão para fazer suas orações. Na verdade, ali houve a destruição toda a vegetação nativa da parte continental da serra. As árvores centenárias foram arrancadas e queimadas em fornos feitos nos barrancos. Os recursos combustíveis da Mata Atlântica, na virada do século XIX, equivaliam a 6,2 bilhões de toneladas de carvão. A indústria paulista foi movida pela floresta. Hoje, dá para sentir, durante esse curto trajeto, a recuperação da mata, que já está no padrão de secundária tardia. Nesse estágio, as árvores chegam, no máximo a 10 metros. Próximo à sede do parque, no começo da trilha, existe um bosque de pinus plantado pelo governo. São cerca de 60 mil árvores de bom porte.
A segunda caminhada é pela Trilha da Bica. Segue por 1.100 metros em meio ao tapete de esporões de pinheiros até chegar a uma canaleta de bambu de onde jorra um grosso filete de água límpida, um pequeno poço com pedras no fundo. Mais acima há uma pequena cascata e também um outro poço maior.
A terceira, a Trilha do Avião, em formato circular, tem seis mil metros de percurso. Segue da sede até o topo de um morrete próximo onde caiu um avião Cessna, há alguns anos. Os destroços ainda permanecem por lá.
Na sede do parque há construções e um galpão onde são realizadas palestras e conferências sobre educação ambiental. O núcleo só dispõe de alojamento para pesquisadores. Nos arredores é possível fazer camping selvagem. A região não dispõe de bares ou restaurantes. As comunidades locais estão organizando serviços de refeições caseiras para os visitantes.
Fonte: http://www.itanhaem.sp.gov.br/secretarias/habitacao/curucutu.htm
Não sabíamos como chegar até lá. Então pelalamos até o Cipó e começamos a seguir o percurso indicado nestes mapas da rua. (Menghe, imitando a "moça do tempo")
Estrada do Mambu.
Mais estrada do Mambu. A paisagem é linda.
Até que de repente:
Itanhaém? Será possível?
Continuamos seguindo os mapas...
Até que... Chegamos!
Subindo a trilha para o mirante.
Marco divisório entre os municípios de São Paulo, Itanhaém e Juquitiba.
Mirante... Vimos o mar lá embaixo sim!!!
Nós: Bruna, Gerson, Joice, Menghe, Cleber, Wesley, Paulo Paiakan, Renato e o funcionário do núcleo Curucutu.
Descendo pela trilha da bica. Molhamos os pés.
E Jubileu, o ganso flanelinha. Cuidado com ele!
10 comentários:
Um lugar muito bonito! Quero voltar outro dia!
Muito bacana o relato.
A APA possui os melhores passeios! Basta lembrar a cachoeira do Sagui! Quando voltar de MG a gente vai (eu ja sendo um babiker) pedalar na APA Capivari-Monos! hehehehhe
Eu gostei de ir lá.. muito bonita a paisagem.. "ahh Cuper.. vc um Babiker?? acho q não vai rolar hein.. nem o questionário vc gosta de responder" ..rsrs
Boa noite amigos aventureiros!
Parabéns pelo passeio!
Por favor, gostaria de saber se essa trilha, que vc fizeram, é a mesma que se segue indo por Marsilac?
Muito bonito o passeio, achei muito legal. Vcs tem mais fotos lá de cima, aonde é possível avistar o mar?
Por favor entrar em contato:
vianatec@gmail.com
No aguardo
Grato
Adriano
Ola pessoal essa aventura é muito legal a natureza linda o ar puro como não se imagina que ainda tenha em são paulo .
Ontem dia 05/07/09 eu e mais 5 amigos fomos visitar o nucleo Curucutu o caminho ate la é um pouco complicado mais vale a pena conhecer qdo chegar la ainda tem umas trilhas que so da pra fazer a pé.
Obs: Amigos que vão conhecer vale a pena mesmo reuna uma quipe grupo de amigo vocês não irão se arrepender isso pra quem gosta de aventuras e natureza não paga nada pra entrar e fazer as trilhas.
Abraços .
Jailton S. Gomes
Olá pessoal! Adorei o blog!! Estou fazendo uma pesquisa sobre o Parque Estadual da Serra do Mar e da Cantareira. Se alguém que já visitou algum desses dois quiser trocar algumas figurinhas, meu email é: pesquisaelo@gmail.com
bjs e parabéns pelo blog!!
Gostei do material galera vou usar para meu trabalho de TCC na pós do Senac, posso, é vou precisar de ajuda de vocês pois vou começar as pesquisas em breve e já estou mandando material para a facu, é bom pois a gente resgata aquela pesquisa sobre o aspecto histórico também um abraço e não vejo a hora de subir, faz tanto tempo, abraço a todos principalmente ao jubileu, rsrsrsrs
Meus parabens para vcs conheço a região acampei por muitos anos nesta região mais exatamente em evangelista de souza e vcs deram muita sorte de voltar com suas bicicletas e vidas pois esta regiao o que mais tem è bandido passou de marcilac pode ficar esperto...
Ahã...
Sempre quis conhecer a divisa de SÃO PAULO COM ITANHAÉM.
MORO EM ITANHAÉM E EM UM DETERMINADO LUGAR DA CIDADE (PERTO DA CACHOEIRA DO RIO BRANCO, QUE COMEÇA EM MARSILAC, DA PARA VER O MIRANTE E A TÚNEL ONDE PASSA O TREM.
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