quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Feriado em Curitiba

Feriado de Carnaval. O Gerson e eu fomos visitar a Rafaela e o Olinto em Quatro Barras, uma cidade na região de Curitiba.

SÁBADO
Acordamos 3:30h do sábado e pegamos a estrada. A viagem, que deveria durar 5 horas, durou quase dez, por causa do trânsito e de um deslizamento na estrada. Mas chegamos. E o Olinto imediatamente nos convidou para uma caminhada de uma hora, por iniciativa de seu amigo Schneck.

Não era exatamente uma caminhada... Mas sim a subida do Morro do Anhangava. E pensar que eu nem tinha levado um tênis...


Subimos bastante. E a cada pedra que contornávamos, a vista da cidade aparecia mais bonita.


Sapatilha de MTB não é o calçado ideal pra este tipo de atividade. Se eu ao menos tivesse tirado o taquinho que escorregava nas pedras maiores...


Schneck, Olinto, Mônica, Eu, Gerson. E a fotógrafa, Rafaela.


No topo, as nuvens passavam por nós.


"Foi pesado", hehehe.

Voltamos pra pousada bem cansados no fim daquela tarde.

DOMINGO
No domingo de manhã, nossa próxima atividade: descer a estrada da Graciosa até a cidade de Morretes.

Passamos pela Ponte do Arco.


Pelo Oratório Anjo da Guarda e outras construções bastante antigas.




Até entrar neste trecho (quem quiser saber mais sobre o lugar, aguarde o próximo guia do Olinto e da Rafaela).




A parte final da estrada, já depois da serra, chegando a Morretes.


Para voltar, pegamos o trem da serra.


As bikes foram muito bem acomodadas (mais que os passageiros).


E o trem subia a serra a 25km/h, entre belas montanhas, rios, cachoeiras, pontes, túneis. Esta estrada de ferro foi inaugurada em 1885. É difícil imaginar como puderam construí-la num terreno tão acidentado (trens não vencem subidas íngremes).





Este trem nos deixou na Rodoferroviária de Curitiba, e voltamos pedalando a Quatro Barras. Cansados.

SEGUNDA-FEIRA
Segunda-feira a programação era bem mais light: conhecer a cidade de Curitiba.
Fomos de carro de Quatro Barras até lá, e sem a menor vergonha porque estávamos cansados mesmo. Mas levamos as bikes no carro, pra facilitar o percurso dentro da cidade.

Começamos pela Ópera de Arame.


A ponte passa sobre a água da pedreira e chega ao edifício todo de tubos. Como será que fizeram o projeto de acústica?



Depois fomos ao parque Tanguá. Outra pedreira desativada. A queda d'água é artificial, mas o efeito é bonito e refrescante. E afinal estamos dentro de uma grande cidade. Não tem uma cachoeira dessas em São Paulo.




Passamos pela Universidade Livre do Meio Ambiente. Também era uma pedreira.


A estrutura da construção em madeira... Muito interessante!




A igreja Ucraniana.


E uma cena nunca antes documentada: o Gerson empurrando a bicicleta!!! Enquanto todos pedalavam! Reparem que a Rafaela não segurou a risada...


No centro da cidade, Gerson examina os freios do bonde.


E é claro que tinha que ter uma degustação do café de Curitiba.


Ainda no centro, um painel de Poty.


E o famoso Olho de Niemeyer, ohhh...




No parque João Paulo II, essa escultura "homenageia" o antigo Papa polonês, em uma de suas visitas ao Brasil... Não imagino o que ele deve ter sentido ao ver essa coisa diabólica com mãos transparentes, mas provavelmente não foi legal...


O parque tem algumas construções e objetos da cultura polonesa.


E por último, não podia faltar: o jardim botânico!

Depois o Olinto nos levou na pizzaria dos sonhos: pizza boa, barata e sem garçom. Boa mesmo, não fica atrás das pizzas de São Paulo.

Terminamos assim o feriado, voltando pra casa na terça-feira de manhã. Cansados. Foram três dias muito proveitosos, sem dúvida. A região toda é muito bonita, eu recomendo!

Bruna.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estrada de Manutenção: descida e subida

No último domingo recebemos um convite do Cupertino para descer e subir a Serra do Mar. Descer é comum, já fizemos isso várias vezes. Mas subir... Parece difícil, um pouco desafiador.
Aceitamos.

O objetivo era ir pela estrada de manutenção até a cachoeira canalizada e voltar pelo mesmo caminho. Clique aqui para ver todo o roteiro percorrido.

Eu e o Gerson encontramos o Samuel (ou SAMU?) na estação Grajaú, e vimos o sol nascer perto da primeira balsa. O Cupertino nos esperou na segunda balsa.


Chegamos à cachoeira bem rapidinho... Entramos na água gelada, fizemos um lanche e nos preparamos pra subir de volta.


O Gerson estreou o quadro novo de sua bike: menor e mais ágil... Que droga!



Em minha opinião a subida não foi tão difícil quanto esperado. Talvez porque eu esperasse o pior. Mas os trechos íngremes se intercalavam com retas e algumas descidas, tornando a pedalada bem agradável.


A única coisa nem tão agradável era o calor. Os dias tem sido muito quentes e geralmente chove no fim da tarde. Este domingo não foi diferente. Mas a estrada de manutenção compensa tudo! É linda.


É interessante como o caminho que já percorremos tantas vezes pareceu diferente quando feito no sentido contrário. A baixa velocidade em que passamos permitiu ver diversas quedas d’água entre as árvores, apreciar melhor a paisagem e ver alguns animais que não havíamos encontrado antes.



Existem ainda alguns pontos onde é possível beber água – de origem duvidosa, verdade – e eu nunca tinha percebido isso. No calor, esses pontos foram a salvação. Água geladinha correndo entre as pedras...



A vista do litoral estava bem clara...




Apareceram macacos. Vários! Pulando entre os galhos, descendo pela montanha até sumir das nossas vistas.


As fotos terminam aqui (clique para ver todas). Minhas forças também... Subir a Serra foi ótimo, um passeio que eu recomendo a todos! A parte pior e mais difícil foi voltar da Imigrantes pra casa debaixo de sol e já cansada. Mas valeu a pena... Espero ir de novo (pode ser no inverno?)

Bruna.