segunda-feira, 28 de julho de 2008

Horto Florestal

O Tony, que conhecemos semanas atrás quando fizemos a volta do frango, nos fez um convite para o último domingo: pelalar até o Horto Florestal.
Além do Tony estavam presentes seus amigos Menghe e Douglas, além dos Babikers Gerson, Jorge e Bruna, e da quase-Babiker Raquel.

Optamos por passar pelo centro da cidade, que por ser domingo tinha uma aparência muito diferente daquela a que estamos acostumados. O Menghe (na minha opinião) foi um ótimo guia, pois além de conhecer muito bem o caminho, ainda tomava conta para que todos pudessem aproveitar ao máximo. O resultado foi ótimo. Todos curtiram muito o passeio.

Av. Paulista, depois da subida da Brigadeiro:


Banespa:


Em frente ao Banespa. Nossos companheiros, Tony, Menghe e Douglas; eu, o Gerson... E a Raquel escondida atrás de nós:
Exemplo de cidadania: Gerson varrendo a calçada e jogando o lixo no lixo.
Largo do Paissandú (tudo tremido porque tirei a maior parte das fotos pedalando):
Estação da Luz:


Parque da Juventude, onde era o Carandiru: maravilhoso... Vale a pena ir!
Ao fundo, a penitenciária feminina, onde a Raquel pôde matar a saudade de antigas amizades.


E finalmente... O Horto Florestal! Esta foi a decepção do passeio. Não pudemos entrar com as bicicletas (nem empurrando!). Uma vergonha, pois todo mundo que foi de carro pôde entrar sem problemas, e estacionar lá dentro em um local seguro.
Para guardar as bikes, havia um bicicletário na porta com uma placa enorme: "não nos responsabilizamos..."
Como não "adquirimos" as regras, a solução foi pedalar na ciclovia do horto, um caminho entre as árvores. Não era bem o que queríamos, mas já valeu.

Este garoto na foto é o Ag-Hur. Ele estava passando de bike e nos acompanhou por uma pequena parte do percurso. E pedala bem!
Então é isso...
Abraço e boa semana a todos!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pedalando pela Finlandia - Atravessando a Laponia - parte 1

Na noite do dia 23 para o dia 24 de junho conseguimos ver o 'sol da meia noite'. Ja estavamos em Kirkenes, de onde partimos no dia 25 para a viagem pela Finlandia. Estávamos muito felizes também porque tínhamos acabado de receber a notícia do nascimento do nosso sobrinho, o Arthur, no dia 22.










Imagem do momento da partida... nossa estreia com as bagagens, minha e da 2.7, após um delícioso jantar com o Ernani e a Sílvia que seguiram viajando com o motor home.




Primeiro acampamento, ainda no norte da Noruega, perto da fronteira com a Finlandia.













Depois de alguns quilometros cruzamos a fronteira, entrando na Laponia Finlandesa.


Primeira paradinha para um lanche. Muito frio e umidade. Conseguimos nos abrigar nua cabana de um parque.


A Laponia compreende uma parte norte dos paises nordicos, entre eles a Finlandia. E uma regiao pouco habitada, com uma unica estrada principal que leva ao sul, e algumas outras que fazem ligacao com a Noruega e Suecia. Nesta regiao as estradas sao tranquilas, com quilometros e quilometros de florestas....





A caminho da primeira cidade depois de 2 dias de pedalada, encontramos 2 colegas cicloturistas suicos que ja estao a mais de um ano na estrada, fazendo uma volta ao mundo, Jorge e Raquel.


Em todo o caminho sempre foi muito facil encontrar um local para abastecimento de agua.


a partir do segundo dia de viagem os acampamentos sempre foram acompanhados por enxames de pernilongos, que so comecaram a diminuir quando nos aproximamos do sul da Finlandia. (foto de dentro para fora da barraca, nos trancados e os pernilongos do lado de fora vendo o por do sol, rsrsrsrsrs)


Num ponto de parada para o almoco encontramos este alemao que mora na Finlandia e esta pedalando ate o Cabo Norte. Pelo tamanho das bagagens da pra ver a forca do cara!!!!!








Momento de stress. Um furo num pneu + centenas de pernilongos.... essa conta nao da certo!!! Ainda bem que so tivemos 2 pneus furados em toda a viagem!


Durante todo o caminho sempre foi possivel encontrar um lago ou rio para banho. Apesar da agua fria, o sol ajudava a dar coragem para o mergulho!







Num dos locais onde paramos para acampar, antes de Rovaniemi, esta familia finlandesa veio conversar conosco. O cara ama futebol, estava ate com a camisa do Brasil!!!! Quando descobriu que eramos brasileiros a conversa foi longe!!!!!!



mais um colega cicloturista perdido pela estrada, estava indo para o Cabo Norte. E um polones que nao falava uma palavra em ingles. Imaginem como foi divertido!!!! Mesmo assim ele queria muito se comunicar!




Ao atravessar o Circulo Polar Artico aproveitamos para dar uma passadinha na casa do Papai Noel. Parece a disneylandia, mas foi muito divertido! Esse foi o primeiro local com maior numero de gente morando desde que comecamos a pedalar. O circulo polar marca uma linha a partir da qual o sol nunca se poe no verao. A variacao entre noite e dia e muito diferente da que conhecemos no nosso pais tropical. Acima da linha polar o inverno tem dias onde o sol nunca aparece tambem! Que triste deve ser!!!!!!



Vista de Rovaniemi, a primeira cidade grande que encontramos no caminho, ja depois de varios dias de pedalada.








Tivemos alguns dias de sol e nunca desperdicamos a oportunidade para um banho e para lavar roupas!


Depois de dias dentro do Circulo Polar, este foi o primeiro dia em que conseguimos ver o por do sol, ja perto da meia noite.


Enquanto pedalavamos tranquilamente, surge um cara correndo e perguntando de onde eramos. Nao resistimos e paramos para conversar. O Marcos nos convidou para um cha, e acabou nos servindo toda a comida que tinha em casa, nos ofereceu um banho quente e tambem a internet. Legal!!!!! Ele e um treinador de cavalos que ja trabalhou em muitas partes do mundo, e agora esta atras de sua propria identidade. Comprou uma terrinha ha Laponia mas ja esta com vontade de cair na estrada de novo! Nos ofereceu para ficar ali com ele para dormir, mas o nosso caminho era longo e poucos dias para cumprir...


Depois de nossa conversa com o Marcos comecamos a encarar diferente o ceu nublado da Finlandia.... ele nos chamou a atencao para o quanto a luz e as nuvens tornam essa paisagem surreal.....






Mal sabiamos o que nos esperava no dia seguinte.... chuva e 30 km de estrada em reformas. Ficamos muito sujos e cansados....



Em compensacao, com o passar dos dias, a chuva foi diminuindo e os pernilongos tambem, e tivemos varios acampamentos maravilhosos!













A decepcao da viagem foi o alce... apesar das milhares de placas que vimos pelas estradas nao conseguimos ver nenhum... so uma femea, que nao tem chifres... o Papai Noel disse que e por causa dos pernilongos... para fugir deles os alces, ursos e lobos vao para as regioes mais altas nessa epoca...... ainda estamos tentando ver algum perdido por ai....



Pausa para o almoco..... Olinto e seu super fogareiro entram em acao!!!!!








E mais um final de dia na Laponia, desta vez com um belo por do sol!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Não tem mais desculpa!

Em sua recente viagem ao Chile, nossa amiga quase-Babiker Raquel, tirou esta foto:

"Não existe mais desculpas, os caras estavam subindo a Cordilheira com a temperatura de 2 graus NEGATIVOS..."

Subindo a cordilheira... -2°C...
E ainda tem gente que tem preguiça de acordar cedo, ou que não pedala porque está frio, ou porque está calor demais, ou porque tem subida demais. Ou porque está ventando, porque está sem vento, porque está muito úmido, porque está seco, porque está com unha encravada ou machucou o polegar da mão esquerda.
Haja paciência...
Moramos em um país com um clima excelente, ameno, agradável o ano todo. Os dias são sempre claros, não neva.
Em São Paulo temos um clima subtropical com temperatura média anual de 19°C (no mês de julho a média é 16°C, não tem desculpa), com invernos brandos e verões com temperaturas moderadamente altas. Além disso, aqui não há nenhuma cordilheira, apesar de termos umas boas subidas.
Mesmo assim alguns "ciclistas", ao invés de serem gratos pela sorte de ter nascido em uma terra com boas condições climáticas, acabam inventando desculpinhas esfarrapadas pra ficar dormindo e não pedalar. É assim... Se fôssemos chilenos, será que existiriam os Babikers???
Raquel, obrigada pela foto e parabéns pela viagem. As fotos ficaram lindas.

Abraços e até a próxima.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Volta do Frango - Um passeio Paniker... Ops, Babiker

Sábado, 05 de julho de 2007

Para variar, acordamos cedo, e nos prontificamos a fazer um belo treino, com paisagens muito bonitas e em um lugar nem tão longe de nossas casas:

Fomos com destino à "Volta do Frango".


Neblina no dia... dá para imaginar o frio!
Quando falamos em "Volta do Frango", falamos sobre uma rota que tem como destino o bairro de Parelheiros, porém o detalhe é que temos que fazer outro caminho para poder voltar. Não se sabe ao certo o "Por que" do nome dessa rota, mas confesso que sentimos cheiro de frango durante o percurso.
Os Babikers envolvidos dessa vez foram: Eu (Jorge), Bruna, Gerson, Raquel (a nossa semi-babiker), e o Henrique (eterno canditado a Babiker).
Saímos de casa, primeiramente, o Gerson e eu, e na Av. Guarapiranga, econtramos a Raquel, onde incorporamos mais uma pessoa com o espírito Babiker.
Gostaria de enfatizar que não houve trocadilho entre "incorporar" e "espírito Babiker", pois só percebi agora, mas não apaguei porque ficou legal..rs. Na Av. Robert Kennedy, nosso ponto de partida, encontramos a Bruna, que já estava nos esperando. De lá saímos rumo à Av. Teotonio Vilela.






Dá pra ver a disposição no rosto de cada um.
Eu me lembro do Gerson falando: Está frio, está muito frio... Tanto que foi necessário a Bruna emprestar uma blusa para o nosso querido amigo com pouco tecido adiposo.

No caminho, mais precisamente na Av. Teotonio Vilela, encontramos um ciclista pedalando sem rumo, o Tony. Ele continuou o passeio com a gente até as proximidades da divisa de Embu-Guaçu.

Estava faltando falar que o percurso que combinamos tinha o propósito de:
Irmos até a Parelheiros, pela Teotonio Vilela, subirmos até Embu-Guaçu, subirmos novamente até Itapecerica da Serra, utilizando a famosa "Subida da Mombaça" e, por final, chegarmos no bairro do Valo Velho, onde cada um tomaria o rumo de casa.

Para passeio de tal proporção, é necessário
MUITO alimento!

Fomos pedalando, curtindo a paisagem e em Ritmo de Festa... ops, quero dizer: Ritmo de Passeio.
O sol começou a nascer no decorrer da manhã, e começou a ficar bem quente o tempo. Ainda bem! Quem estava de blusa se ferrou (o Gerson e eu).

Quando chegamos até parelheiros, nos desfizemos das blusas (na mochila da Raquel), onde tentaram me filmar trocando a camisa, mas graças a minha pequena habilidade e graças ao nosso grande amigo Henrique, consegui me livrar desse fato para o bem dos olhos de todos.

A paisagem do percurso...






O Henrique realmente aprendeu a andar com a gente, tanto que já chegou atrasado.
Parabéns Henrique! Você tem futuro!!!

Depois de nos encontramos com o Henrique e falarmos muitas besteiras, fomos em sentido a Embu-Guaçu.
O caminho até lá foi tranquilo, até que tinham poucas subidas, e muito ar puro.

Foram todos sorridentes e felizes até o chamado "Cruzamento da Pedreira", onde fica a base da grande ladeira da Mombaça...

E finalmente inciamos a pedalada na subida da mombaça, onde o Gerson passou por todo mundo, para filmar a expressão de cansaço que estava presente nos olhos de todos. Principalmente os ciclistas mais novos sofreran com a pequena ladeirinha de quase 3 km de percurso.

Henrique com a felicidade "a flor da pele"!
Enfim,

Ao terminar a subida da Mombaça, todos estavam "dispostos" a almoçar, pois já beirava ao Meio Dia.

Em Itapecerica encontramos um lugar muito legal, o mais bonito de todo o passeio: O Resturante!
Saimos todos bem abastecidos do local.

Para o Henrique o passeio estava aproximadamente pela metade, pois ele teria que ir até Paralheiros pedalando.

Chegamos até o Valo Velho sem muitas dificuldades, onde o grupo Babiker virou purpurina. O Gerson e eu estávamos quase em casa, mas Bruna, Raquel e Henrique foram pedalando até mais longe.

E assim termina mais um passeio feliz e divertido.... rsrsrs....